A idéia dos 4 ELEMENTOS CLÁSSICOS provém dos primordios da Filosofia. No Ocidente, foi ensinada no período pré-socrático, perdurou na Idade Média e chegou até o Renascimento. Mas o conceito é antigo no Oriente, tendo sido disseminado na Índia e na China, onde encontra-se na base do Budismo e Hinduísmo, principalmente no contexto esotérico. Hoje em dia há quem corresponda os 4 elementos clássicos com os 4 estados da matéria: sólido, líquido, gasoso e plasma.
Sob certos aspectos, Parmênides e Heráclito pensavam de maneira totalmente oposta. A razão de Parmênides deixava claro que nada pode mudar. Mas as experiências sensoriais de Heráclito deixavam igualmente claro que a natureza está em constante transformação. Qual dos dois tinha razão? Será que devemos confiar no que nos diz a razão, ou será que devemos confiar nos sentidos? Ele achava que tanto Parmênides e Heráclito tinham razão numa de suas afirmações. Mas estavam totalmente enganados quanto à outra. Para Empédocles a grande discórdia estava no fato que ambos os filósofos tinham assumido com ponto de partida o fato quase inquestionável que haveria apenas um elemento básico. Se isso fosse verdade o abismo entre o que a razão nos diz e o que nossos sentidos percebem seria intransponível. Precisamos acreditar no que vemos e o que vemos é justamente o fato de que a natureza está em constante transformação. Para a natureza, portanto, seria impossível produzir alguma coisa a partir de um único elemento básico. Empédocles acreditava que a natureza possui ao todo 4 elementos básicos também chamado por ele de “raízes”. Estes quatro elementos eram a terra, o ar, a água e fogo.
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